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segunda-feira, 18 de junho de 2012

Piraquara: Trilha do Arvoredo e Pedreira

O pedal escolhido para ser realizado neste final de semana foi sugerido pelo Pedro da Astro (era da Trek - rsrsrs) e o destino visado duas trilhas localizadas no entorno de Piraquara. 
O objetivo seria girar até a Trilha do Redondo - que tomei a liberdade de renomeá-la de Trilha do Arvoredo - e, de lá, chegarmos até a Trilha da Pedreira, todas elas regiões inexploradas pela maioria dos aventureiros.


O convite foi aceito por 18 bikers e, no sábado dia (16), todos se encontraram no Carrefour Pinhais para a dar início ao passeio - que teve até bike elétrica na parada. 


Pedalando sentido Piraquara, entramos pelo Contorno Leste - sentido Quatro Barras - e, 3 km à frente, encontramos o início da Trilha do Arvoredo. 





A trilha é quase uma single track de grama e, na verdade, faz parte da Floresta Estadual Metropolitana.




A maior dificuldade deste trajeto foi ter que atravessar, agarrado a bike, uma estreita e escorregadia ponte improvisada com tronco de árvore. Um desafio que exigiu bom equilíbrio, rendeu boas risadas, mas nenhum escorregão para nossa infelicidade (rsrsrsrsrs)

Passada a diversão da ponte chegamos a um lago e, de lá, saímos da trilha e rumamos para a Pedreira.

Cerca de 15 km à frente, passando pela estação ferroviária de Piraquara, entramos na estrada da pedreira. 

Sem nenhuma dificuldade chegamos na entrada da Pedreira. O local é bacana, está desativado e os paredões formados pela exploração, aliado ao visual do seu cume, compensam o passeio.




A propósito, no local, a diversão para os bikers foi tentar atingir o mirante pedalando estilo uphill e descer uma trilha paralela, rochosa e escorregadia no estilo downhill. Apesar dos escorregões e sustos, os que se aventuraram nas trilhas chegaram ilesos ao seu final.

Saindo da Pedreira retornamos para Piraquara e, após uma rápida pausa na padaria, pegamos a estrada de volta até Curitiba.
Já em Curitiba demos uma chegada no Cirque Du Soleil com o objetivo de apreendermos como se faz para passar pela ponte de madeira montados na bike. 
Porém, ninguém nos atendeu... rsrsrsrs...

Por fim, para brindarmos mais mais um belo dia passamos no Parque do Bacacheri para uma gelada! 
Dados do Pedal:

Participantes: 18 bikers
Quilômetros rodados: 65 km
Nível: fácil
Imprevistos: nenhum
Beleza Natural: 4 estrelas (uma até cinco estrelas)
Custo: R$ 5,00 (café na padoca)


      

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Revezamento das Nascentes 2012


Iniciada as inscrições para a 8ª edição do Revezamento das Nascentes, que acontecerá no dia 29 de julho. Os interessados em participar têm até o dia 13 de julho para realizar a inscrição.

Para a Volta Ciclística das Nascentes do Iguaçu, serão abertas inscrições para 180 equipes de, no máximo, quatro integrantes, que irão se revezar para percorrer o mesmo percurso da corrida de revezamento.

Percurso Bike 

A largada da volta ciclística será às 5h, em frente à Prefeitura Municipal de Piraquara, e a chegada será na cidade de Curitiba, no bosque São Cristóvão, no bairro Santa Felicidade.

Um das grandes novidades para o Revezamento das Nascentes 2012 foi a ampliação do percurso, que passou de 91,5km para 100 km, com a adição de uma trecho que passará pelo município de Bocaiúva do Sul. Desta forma, os ciclistas vão percorrer os municípios de Piraquara, Quatro Barras, Pinhais, Campina Grande do Sul, Colombo, Bocaiúva do Sul, Almirante Tamandaré, Campo Magro, terminando o percurso em Curitiba.

Dados gerais para a bike:
- Inscrições: 11/06 a 13/07;
- Vagas: 180 equipes;
- Valor: R$ 60,00 por atleta, independente se for dupla, trio, ou quarteto;
- Equipe: 1 a 4 atletas;

Mais informações:

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Morretes: O desafio da Rota 66

No feriado prolongado de corpus christi, a fim de não deixar o corpo triste, lançamos um convite para um pedal promissor que partiria no sábado (09) do Posto da BR-277. 


O meta era girar pela rodovia e chegar em Morretes descendo uma via alternativa da Rota 66 - uma estrada bastante técnica e desafiadora, com subidas de fritar a musculatura e descidas de perder o fôlego.
A previsão do tempo era de bastante frio, porém sem chuva, fato que animou bastante os bikers que foram aos poucos aceitando o convite.


Definido os aventureiros e arquitetado nosso passeio, 14 bikers malucos cumpriram com a palavra e compareceram no posto para o início da nossa aventura.


Às 8hs partimos e a previsão metereológica confirmou mais uma vez que não se trata de uma ciência exata. É que, logo após a saída, uma chuva fina deu o ar da graça, condição que, aliado ao frio - que já era difícil de suportar - criou mais esse desanimador obstáculo para os bikers superarem.


Porém, todos estavam tão focados e prontos para cumprir com a missão, que nem os três pneus furados, antes de chegarmos ao pedágio, esfriou o ânimo dos aventureiros.


No pedágio paramos para tomar o tradicional cafezinho grátis na veia. 




Pit Stop realizado e um pouco mais aquecidos foi a hora de retomar o foco. Saímos do ponto de Apoio (SAU) com o termômetro marcando 6 Cº, debaixo de chuva e neblina. O Jackson, precavido, apresentou a nova sapatilha impermeável shimano....heheheh


Na serra, a neblina se intensificou e o que já era difícil e perigoso fazer de bike com o clima seco, tornou-se ainda mais arriscado, fazendo dessa descida uma das mais desafiadoras que já  participei. 


O clima era tão hostil que próximo da entrada da Rota 66 tivemos a infelicidade de presenciar um acidente com um motociclista. 
Para evitar uma batida de traseira ele rodou na pista de rolamento com sua moto e foi se arrastando pelo guardrail da rodovia, quase entrando debaixo de uma carreta. Apesar do grande susto nada de grave sofreu.


Com a adrenalina bombando, sujos e com frio (olha a cara do China), o grupo chegou são e salvo na entrada da Rota 66. 



Sem perder tempo e ansiosos para conhecer a perigosa, técnica e desafiadora estrada, os aventureiros mergulharam sem medo na trilha. 
No início os bikers se deleitaram com a descida de boas-vindas, mas, na sequência, sentiram que a pegada seria forte ao se verem obrigados em ter que escalar a primeira lomba fodox .



Depois vieram as fortes e traiçoeiras descidas, regadas de pedras soltas e valetas de causar espanto. 



Como em toda trilha difícil os tombos fizeram parte da aventura e três de nossos aventureiros foram conhecer mais de perto a Mata Atlântica. Em todos eles, só ficou o susto e os arranhões.


Ao final da trilha, pela estrada principal do Anhaia, giramos até Morretes.    


Antes de finalizarmos nosso desafio passamos pela ponte molhada, que surpreendentemente, estava seca, apesar de toda a chuvarada.








Ao final, quem levou roupa seca teve a oportunidade de se banhar no banheiro público de Morretes e ficar um pouco mais aquecido para o merecido almoço.  

Após a confraternização com cervejinha, barreado e camarão, chegou a Van do seu João. Hora da partida!



Outro desafio se fez presente. Como colocar as 14 bikes na carreta? Como em um quebra-cabeça, milagrosamente, conseguimos acomodar as 14 bikes na carretinha. Aliás, 13 bikes, visto que uma foi dentro do porta-malas da Van (hehehe).


Por volta das 17h30min, chegamos a capital com mais um grande pedal na memória, com novas amizades feitas e com a certeza de que os estudiosos do tempo devem rever as fórmulas e as probabilidades de suas previsões...hehehehe.

Enfim, depois de todas as adversidades conseguir chegar ao destino final, sem nenhum imprevisto mais grave, foi extremamente empolgante e, transformar um sábado frio e chuvoso, em um dia de festa, muito gratificante!


Obrigado aos 14 bikers/malucos que toparam essa pegada fodox!  


Dados do Pedal:



Participantes: 14 bikers
Quilômetros rodados: 65 km
Nível: médio
Imprevistos: 3 pneus furados; 1 bike sem freio; 3 tombos
Beleza Natural: 5 estrelas (uma até cinco estrelas)
Custo: R$ 25,00 (Van); R$ 16,00 (almoço); R$ 3,00 (banho)