bicicleta na veia farol k-lite caminho do itupava pedal curitiba

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Curitiba - Colônia Witmarsum

Um pedal desafiador foi o que 10 aventureiros toparam realizar neste feriado de carnaval (21). O destino escolhido: A Colônia Witmarsum, localizada no Município de Palmeira, distante cerca 60km de Curitiba.
Às 8h30min os bikers zarparam do Parque Barigui para a longa viagem. Eu, que tinha compromisso familiar, optei por encontrá-los em Campo Largo, já que deveria estar em casa às 16 hs.
Na altura da Igreja de Campo Largo juntei-me ao pelotão, que tinha como representante feminina a Lizandra e a sua nova bike.

A primeira dificuldade do pedal foi vencer a Serra de São Luiz do Purunã, apesar de não ser tão íngreme ela é extensa - cerca de 10 km. 




Vencida esta etapa foi a hora de recompor as energias com o cafezinho grátis na veia do pedágio.
O tempo inacreditavelmente estava a nosso favor, já o vento foi contrário praticamente o pedal inteiro. Mas isso não impediu de girarmos forte e de chegarmos no acesso a Colônia Witmarsun, às 11h30min.   









Da br até a colônia são cerca de 5km de descida e belas paisagens rurais. 



Dado interessante é o de que a formação da Colônia ocorreu em julho de 1951, no município de Palmeira, resultado de um movimento colonizador espontâneo, realizado por remigrantes menonitas, membros de um grupo religioso protestante surgido no século XVI na Europa, que tem o seu fundamento na palavra de Deus (Bíblia e trabalho). Ela compreende cinco núcleos de povoamento numerados de uma a cinco, dispostos em torno de um centro administrativo comercial e social A colônia foi organizada no sistema de vida comunitária e de terras comunais, porém, atualmente as propriedades são individuais, com lotes rurais de 50ha. em média. Sua base econômica reside na agropecuária, desenvolvida sobretudo no setor da pecuária leiteira. (fonte:http://www.acmpw.com.br/turismo/).

Percorrida mais essa etapa foi a hora do merecido café colonial da Confeitaria Kliewer - sugestão no nobre amigo Burg.










A segunda dificuldade do pedal foi conseguir parar de comer a deliciosa empadinha de frango servida no local.  O Eduardo mandou umas 12 para dentro, com certeza! hehehehe...


Por volta das 13hs pegamos nosso rumo de volta e, passando por uma estrada de terra, chegamos na Br - na altura do Posto Ravanello. 




De lá, a terceira dificuldade foi a de pedalar com a barriga cheia - sabendo que tínhamos mais de 50 km pela frente, além de longas subidas -  debaixo do calor das 14hs...   




O único refresco que tivemos foi a descida da Serra de São Luiz do Purunã. Na sequência vieram as subidas de Campo Largo e, na altura da Igreja de Campo Largo - isso às 15hs - foi a hora de despedir-me do grupo, com 85 km na mochila.


O restante do pessoal, inclusive a Lizandra, seguiu forte no pedal até Curitiba, rompendo os 140 km no hodômetro!


Em suma, um pedal para quem tem perna, muito apetite e grande disposição!



Dados do Pedal:



Participantes: 10 bikers
Quilômetros rodados: 85/145 km
Tempo: 6/8hs
Imprevistos: 1 pneu furado
Nível: difícil
Beleza Natural: 3 estrelas (uma até cinco estrelas)

















segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Curitiba - Ribeirão do Tigre - Morretes


Pela primeira vez em 2012, neste domingo (12), os grupos Bicicleta na Veia, Lavai-Lama e Socando a Bota uniram-se para um divertido passeio de bike. O ponto de encontro escolhido, dessa vez, foi o posto de combustível do Alphaville Graciosa.

Às 9hs da manhã os 16 aventureiros partiram para o passeio. O destino escolhido foi a  trilha do Ribeirão do Tigre, na Estrada Dom Pedro II.
Avançando pela Graciosa até Quadro Barras, o colorido do pelotão e a alegria estampada em cada rosto prenunciava mais um belo pedal.




Chegando em Quatro Barras a galera parou para o cafezinho pago na veia. Outros resolveram degustar uma cervejinha para espantar o calor. Porém, sem muita demora, rumamos em comboio para a Dom Pedro II. 

Entre subidas, descidas e as belas paisagens chegamos na  trilha do Ribeirão do Tigre.









Neste momento, os grupos se dividiram. Parte seguiu a rota do Ribeirão do Tigre, outra parte optou por encarar o desafio de descer a Graciosa.
Apaixonado que sou pela Estrada da Graciosa a adrenalina falou mais alto e resolvi aceitar o convite do amigo Pedro Luna para dar uma passeadinha até Morretes.      


Rompendo a subida da Pedreira chegamos na Trilha do Alemão. 


Na sequência, depois de 4km de terra e pedras, eis que surge na nossa frente o momento mais divertido e perigoso do passeio. Mais uma vez a Graciosa era nossa!


Antes da descida paramos no mirante para contemplar os recortes e a beleza da Serra do Mar...


Sem mais delongas, partimos para nosso divertimento.A descida foi rápida e emocionante, como sempre! 


O único senão foi que nosso biker Pedro Luna - outro apaixonado pela serra do mar - resolveu passear na mata. Ao entrar muito rápido em uma curva acabou cheirando as flores do canteiro... hehehehe. Por sorte, nada de grave lhe aconteceu. Aliás, a única coisa grave foi o estado que ficou seu Iphone (deu PT- hehehehehe)...


Com o reagrupamento em São João da Graciosa partimos para os 13km finais até Morretes e constatamos que a rodovia para Antonina realmente está interditada (cratera na pista)! 
Neste momento o calor era de fritar miolos, tanto assim, que o Cap. Nascimento ao avistar a cidade de Morretes no horizonte confundiu a torre da Igreja com uma Cerveja Original branca de gelo....hehehehehehe...

Sem demora, o retão de Morretes foi vencido e a simpática cidade nos recebia de forma acalorada (e bota calor nisso) para o merecido almoço.


Reabastecidos, saímos de Morretes às 15 hs com mais 77 Km na mochila e novas histórias para o livro da vida!
Agradecimentos especiais: 
Pedro Trek pelo agendamento do passeio; 
Pedro Luna pela carona até a Capital;
e aos demais bikers pela parceria e alegria do pedal...


Fotos: Pedro Trek e Douglas Cardoso.