Quando iniciei minha trajetória pedalística em 2010 sempre ouvi dizer que um dos pedais mais difíceis de se concluir era o circuito Curitiba - BR 277 – Morretes – Subida da Graciosa – Estrada Dom Pedro – Curitiba. Um total de aproximadamente 150km que serve como uma espécie de passaporte para os bikers encarar qualquer outro desafio.
Pois bem, no sábado (14), eu, Wendell, Diogo e Fabrício partimos do Posto da BR-277, às 7hs, para nossa pegada.
A temperatura era de mísero 1ºC e, conforme avançávamos em direção a serra, o frio ia aumentando, ao ponto de, no pedágio, os termômetros marcarem -2ºC (eu disse: dois graus abaixo de zerooooooo!!!) Um frio de doer a espinha, congelar a alma, quebrar os dentes, e que, só mesmo um bando de loucos para encarar essa dificuldade sorrindo.
Aliás, por falar em louco, quando saíamos do pedágio eis que surge no horizonte, de bermuda e congelado, o Dalton, pronto para nos acompanhar na aventura. Com certeza, seu traje, na temperatura que estava, causou inveja até mesmo ao oil man... rsrsrsrsrsrsrsr...
Com o cafezinho grátis na veia partimos para a descida da serra da BR-277. O dia estava lindo e o frio insistia em não ceder.
Com a roda consertada rumamos para São João da Graciosa, passando antes por Morretes.
No pé da serra abastecemos nossas energias antes de começar o ataque ao cume.
Ingressamos na histórica e afastada estrada certos de que provaríamos o limite do nosso corpo.
A cada nova subida, uma guerra física e mental era desencadeada, mas conforme íamos aproximando de Quatro Barras o ânimo se reinventava.
Próximo ao Contorno eis que fomos surpreendidos por uma calorosa recepção ciclística comanda pelo nosso amigo Burg Júnior. Uma recepção que revigorou nossas forças, deu novo ânimo ao grupo e foi decisiva para completarmos nosso desafio.
Em Quatro Barras paramos na padoca para um rápido lanche. Na sequência, pedalamos até o Alphaville e, de lá, cada um seguiu seu norte com mais um pedal extremo vencido!
Cheguei a minha residência com 145km na mochila, às 17hs, com mais uma linda história para o livro da vida.
Completar o Tour da Gralha Azul depois de pegar um frio de (-2ºC) não é para qualquer um (até mesmo Clayton Conservani ficaria de cabelo em pé... rsrsrsrs). É uma missão que somente um seleto grupo de ciclistas é capaz de realizar, o que, sem dúvida, deixa qualquer um orgulhoso pela conquista.
Obrigado Wendell, Fabrício, Dalton e Diogo pela agradável e indispensável companhia nesta pegada.
Completar o Tour da Gralha Azul depois de pegar um frio de (-2ºC) não é para qualquer um (até mesmo Clayton Conservani ficaria de cabelo em pé... rsrsrsrs). É uma missão que somente um seleto grupo de ciclistas é capaz de realizar, o que, sem dúvida, deixa qualquer um orgulhoso pela conquista.
Obrigado Wendell, Fabrício, Dalton e Diogo pela agradável e indispensável companhia nesta pegada.
Ao pessoal da escolta, saibam que foi nobre e bacana a iniciativa, ficamos felizes pela parceria na parte final do nosso tour!
Dados do Pedal:
Participantes: 5 bikers
Quilômetros rodados: 145 km
Nível: Difícil/Fodox
Imprevistos: centragem de uma roda
Imprevistos: centragem de uma roda
Beleza Natural: 5 estrelas (uma até cinco estrelas)
Custo: R$ 12,00 (pamonha, água, caldo de cana, pão na chapa)
Parabéns pelo PEDAL.... na próxima quem sabe crio coragem.... Abraço Cristiano Tadielo
ResponderExcluirPiazada, um dia faço uma destas tbem... Tadielo mas a nossa van tem estar por perto... kkkkkkkkkkkkk. Marco Silva.
ResponderExcluirEsse pedal é muito bacana, parabéns pela aventura e principalmente por encarar o frio... Já fiz esse trajeto com alforge http://fabriciosouza.com/2009/11/volta-da-graciosa/
ResponderExcluirAbraços
Maneiro.
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